Seat Ateca 2017 Manual do proprietário (in Portuguese)
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Verificação e reposição dos níveis
CUIDADO
Não adicione nenhum lubrificante ao óleo do
mot or
. Poderia danificar o motor. Os danos
causados por esses aditivos estão excluídos
da garantia. Aviso sobre o impacto ambiental
● Rec
omendamos que o óleo e o filtro sejam
substituídos num serviço técnico, dada a ne-
cessidade de dispor de ferramentas e de co-
nhecimentos especiais para eliminar o óleo
usado.
● O óleo não deve ser lançado, em circun-
stânc
ia alguma, na rede de esgotos nem no
meio ambiente.
● Para recolher o óleo usado ao efetuar uma
mudança de ól
eo, utilizar um recipiente com
capacidade para recolher a totalidade do óleo
do seu motor. Sistema de refrigeração
R epor líquido de r
efrigeraçãoLeia atentamente a informação complemen-
t
ar
›››
Página 51
Reabasteça o líquido de refrigeração quando
o nível do mesmo descer abaixo da marca
MIN (mínimo). Verificação do nível do líquido de refrigera-
ção
– Estacionar o veículo na posição horizontal.
– Desligue a ignição.
– Verifique o nível do líquido de refrigeração
no depósit
o de expansão do mesmo. Com
o motor frio, o nível do líquido de refrigera-
ção deve ficar entre as marcas. Com o mo-
tor quente, o nível também poderá situar-
-se um pouco acima da marca superior.
Reposição do nível do líquido de refrigeração – Deixe arrefecer o motor.
– Cubra o tampão do depósito do líquido de
refrig
eração com um pano e desenrosque-o
para a esquerda com precaução ››› .
– Reabasteça o líquido de refrigeração ape-
na
s se no depósito de expansão ainda
existir líquido de refrigeração; caso contrá-
rio poderá danificar o motor. Se já não
existir líquido de refrigeração no depósito
de expansão, não prossiga a viagem. Con-
tacte um serviço de assistência técnica
››› .
– Se ainda restar líquido de refrigeração no
depós it
o de expansão, reabasteça até à
marca superior.
– Reabasteça o líquido de refrigeração até o
nível
ficar estável.
– Enrosque o tampão corretamente. Uma perda de líquido de refrigeração faz
pens
ar, em primeiro lugar, na existência de
fugas. Visite sem demora uma oficina espe-
cializada para examinar o sistema de refrige-
ração. Se o sistema de refrigeração estiver
estanque, só podem ocorrer perdas se o lí-
quido de refrigeração atingir uma temperatu-
ra excessiva e começar a ferver, saindo sob
pressão do sistema de refrigeração. ATENÇÃO
● O s i
stema de refrigeração encontra-se sob
pressão. Não abra o tampão do depósito de
expansão do líquido de refrigeração enquan-
to o motor estiver quente: poderá sofrer quei-
maduras!
● Tanto o anticongelante como o líquido de
refrig
eração são prejudiciais à saúde. Por es-
sa razão, guarde o anticongelante na embala-
gem original e mantenha-o fora do alcance
das crianças. Caso contrário, existe o risco de
envenenamento.
● Se executar tarefas no compartimento do
motor
, tenha em conta que, mesmo com a ig-
nição desligada, o ventilador do radiador po-
de começar a funcionar automaticamente, pe-
lo que existe o risco de ferimentos. ATENÇÃO
Se no sistema de refrigeração não existe sufi-
c ient
e líquido anticongelante o motor pode
falhar e, consequentemente, podem ocorrer
lesões graves. » 309
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 312 of 352
Conselhos
●
Dev
e certificar-se de que a percentagem de
aditivo é a correta, tendo em conta as previ-
sões mínimas para a temperatura ambiente
no lugar onde se vai circular com o veículo.
● Quando a temperatura exterior é extrema-
mente b
aixa, o líquido de refrigeração pode
congelar e o veículo pode ficar imobilizado.
Neste caso concreto, o aquecimento também
deixaria de funcionar colocando-se a remota
possibilidade de que os ocupantes menos
agasalhados possam morrer de frio. CUIDADO
Não abasteça líquido de refrigeração se já
não e x
istir líquido no depósito de expansão!
Pode entrar ar no sistema de refrigeração.
Nesse caso, não continue a conduzir. Contac-
te um serviço de assistência técnica. Caso
contrário, corre o risco de sofrer danos no
motor. CUIDADO
Os aditivos originais nunca devem ser mistu-
r a
dos com líquidos de refrigeração que não
tenham sido homologados pela SEAT. Caso
contrário, corre-se o risco de provocar danos
graves no motor e no sistema de refrigeração
do mesmo.
● Se o líquido do depósito de expansão não
tiver um
a coloração lilás, mas sim, por exem-
plo, castanha, deve-se à mistura de aditivo G
13 com um líquido de refrigeração não ade-
quado. Neste caso é necessário substituir sem demora o líquido de refrigeração. Caso
c
ontrário
, podem produzir-se falhas graves
de funcionamento ou danos no motor! Aviso sobre o impacto ambiental
O líquido de refrigeração e os aditivos do
me smo podem c
ontaminar o meio ambiente.
Se existe alguma fuga de um líquido de fun-
cionamento, este deve ser recolhido e elimi-
nado de forma a respeitar o meio ambiente. Líquido dos travões
R epor líquido do
s travões Leia atentamente a informação complemen-
t
ar
›››
Página 52
Verificar o nível do líquido dos travões
O nível do líquido dos travões deve encon-
trar-se sempre entre as marcas MIN e MAX.
Se o nível do líquido dos travões diminuir
consideravelmente num curto espaço de
tempo ou se ficar abaixo da marca MIN, po-
derá existir uma fuga no sistema de trava-
gem. Contacte um serviço de assistência téc-
nica. O nível do líquido dos travões também
é indicado por uma luz de controlo no ecrã
do painel de instrumentos ››› Página 115. Nos veículos com direção à direita o reserva-
tório es
tá instalado do outro lado do compar-
timento do motor.
Substituir o líquido dos travões
No Programa de manutenção encontrará os
intervalos regulares para substituir o líquido
dos travões. Recomendamos substituí-lo
num concessionário SEAT, durante a realiza-
ção de um serviço de inspeção. ATENÇÃO
● Guar de sempr
e o líquido dos travões na
embalagem original fechada e mantenha-a fo-
ra do alcance das crianças: Risco de intoxica-
ção!
● Se o líquido dos travões for demasiado an-
tigo
, e caso se submetam os travões a gran-
des esforços, pode ocorrer a formação de bo-
lhas de vapor no sistema de travões. Fica as-
sim prejudicada a eficácia de travagem e,
consequentemente, a segurança durante a
condução. Existe risco de acidente. CUIDADO
O líquido dos travões não deve entrar em
c ont
acto com a pintura do veículo, visto que é
abrasivo. 310
Page 313 of 352
Verificação e reposição dos níveis
Depósito do limpa-vidros V erific
ar e repor o nível do depósito
limpa-vidros Leia atentamente a informação complemen-
t
ar
›››
Página 52
Verifique regularmente o nível do depósito
limpa-vidros e reponha quando necessário.
O reservatório do lava para-brisas contém o
líquido de lavagem do para-brisas e do lava-
-faróis*.
● Abra o capô do motor ›
›
›
Página 304.
● O depósito do limpa-vidros é identificado
pelo símbolo n
a tampa.
● Verifique se há água suficiente no depósito
do limpa-
vidros.
Limpa-vidros recomendado
● Para as estações mais quentes recomenda-
mos
G 052 184 A1 de verão para vidros cla-
ros. Proporção da mistura no depósito da
água de lavagem: 1:100 (1 parte de concen-
trado por cada 100 partes de água).
● Para todo o ano, G 052 164 A2 para vidros
cl
aros. Proporção aproximada da mistura no
inverno, até -18°C (0°F): 1:2 (1 parte de con-
centrado por cada 2 partes de água); caso
contrario, una proporção de mistura de 1:4
no depósito da água de lavagem. Quantidades de enchimento
A quantida
de de enchimento do depósito é
de aproximadamente 3 litros em versões sem
sistema limpa-faróis e de 5 litros em versões
com limpa-faróis. ATENÇÃO
Se a água do lava-vidros não contém uma
quantid a
de suficiente de anticongelante, po-
de congelar no para-brisas e no vidro, limi-
tando a visibilidade dianteira e traseira.
● No inverno, utilize o limpa-vidros apenas
com pr
oteção anticongelante suficiente.
● Não utilizar o sistema limpa-vidros com
temper
aturas muito baixas, sem aquecer pre-
viamente o para-brisas através do sistema de
ventilação. A proteção anticongelante pode-
ria congelar sobre o para-brisas e assim difi-
cultar a visibilidade. ATENÇÃO
Nunca misture anticongelante ou outros aditi-
v o
s similares não adequados na água do de-
pósito limpa-vidros. Poderia produzir-se uma
camada gordurosa sobre o vidro que prejudi-
caria a visibilidade.
● Utilize água limpa com um produto limpa-
-v
idros recomendado pela SEAT.
● Se necessário, adicione à água do depósito
limpa-
vidros um anticongelante adequado. CUIDADO
● Nu nc
a misture os detergentes recomenda-
dos pela SEAT com outros detergentes. Pode
produzir-se uma floculação dos componentes
e os difusores dos limpa-vidros podem ficar
obstruídos.
● Nunca confunda os líquidos de serviço du-
rant
e o processo de enchimento. Isso poderia
provocar graves falhas de funcionamento e
danos no motor.
● A falta de líquido limpa-vidros provoca uma
perd
a de visibilidade no para-brisas e, nos
modelos com lava-faróis, provoca uma perda
de visibilidade nas luzes. Bateria
Gener a
lidades Leia atentamente a informação complemen-
t
ar
›››
Página 53.
A bateria está localizada no compartimento
do motor, e está praticamente isenta de ma-
nutenção. sendo controlada no âmbito do
Serviço de Inspeção. No entanto, verifique a
limpeza e o binário de aperto dos terminais,
especialmente no verão e no inverno.
Desligar a bateria
A bateria só deve ser desligada em casos ex-
cecionais. Ao desligar a bateria, «perdem-se» »
311
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 314 of 352
Conselhos
algumas funções do veículo ( ››
› Tab. na
página 312). As funções terão de ser repro-
gramadas após se voltar a ligar a bateria.
Antes de desligar a bateria, deve desativar o
sistema de alarme antirroubo*. Caso contrá-
rio, o alarme é disparado.
FunçãoReprogramação
Sistema automático de
abertura/fecho dos co-
mandos elétricos dos vi-
dros››› Página 137, Função de
fecho e abertura automáti-
cos.
Chave com comando à
distânciaSe o veículo não reagir à
chave, deverão sincronizar-
-se ››› Página 129.
Relógio digital››› Página 112.
Aviso do ESCDepois de percorrer alguns
metros, a luz de controlo
volta a apagar-se. Períodos de imobilização do veículo mais
lon
g
os
O veículo inclui um sistema de vigilância do
consumo de corrente com motor parado em
períodos de tempo prolongados ››› Pági-
na 295. É possível que alguma função, como
as luzes interiores, ou a abertura de portas
com comando à distância, fiquem tempora-
riamente desativadas para evitar descargas
de bateria. Estas funções voltarão a estar dis-
poníveis assim que ligar a ignição e arrancar
o motor. Condução no inverno
Dur
ante o inverno, a potência de arranque
pode ficar reduzida e, caso necessário, reco-
menda-se uma carga da bateria ››› em Re-
c omend
ações para o manuseamento de ba-
terias na página 312
Recomendações para o manuseamen-
to de b
aterias A realização de trabalhos na bateria requer
o
s
conhecimentos de um profissional. Reco-
mendamos que visite um concessionário
SEAT ou uma oficina especializada para
questões relacionadas com a bateria: risco
de sofrer queimaduras e de explosão da ba-
teria!
A bateria não pode ser aberta! Não tente al-
terar o nível do líquido da bateria. Caso con-
trário, sai gás detonante da bateria, com o
consequente risco de explosão.
Usar óculos de proteção.
O eletrólito é fortemente corrosivo. Use luvas e
óculos de proteção. Em caso de salpicos de ele-
trólito, enxague com água abundante.
É proibido fazer lume, faíscas, chamas vivas e fu-
mar.
Carregue a bateria apenas em espaços bem ven-
tilados. Risco de explosão.
Manter as crianças afastadas do eletrólito e da
bateria.
ATENÇÃO
● Par
a reparações ou trabalhos no sistema
elétrico, proceda do seguinte modo:
–1. Retire a chave da ignição. Desligue o
cabo do polo negativo da bateria.
– 2. Depois de terminar a reparação, volte a
ligar o polo negativo da bateria.
● Antes de voltar a ligar a bateria desligue to-
dos
os dispositivos elétricos. Ligue primeiro
o cabo do polo positivo e depois o do negati-
vo. Não trocar nunca os cabos, sob pena de
se queimarem.
● Ter o cuidado de assegurar sempre que o
tubo de
ventilação está fixado à bateria.
● Nunca utilize baterias danificadas, porque
podem pro
vocar uma explosão. Substituir
imediatamente uma bateria que esteja danifi-
cada. CUIDADO
● A b at
eria do veículo nunca deve ser desli-
gada com a ignição ligada nem com o motor
em funcionamento, pois isso poderia danifi-
car a instalação elétrica e os componentes
eletrónicos. 312
Page 315 of 352
Verificação e reposição dos níveis
Carregar a bateria Existem ligações no compartimento do motor
p
ar
a carregar a bateria.
– Leia as recomendações ››
› em Recomen-
d açõe
s para o manuseamento de baterias
na página 312 e ››› .
– Desligar todos os dispositivos elétricos. Re-
tir ar a c
have da ignição.
– Abra o capô do motor ››
› Página 305.
– Feche a cobertura da bateria.
– Ligue as pinças do carregador segundo as
indic açõe
s ao polo positivo da bateria (+) e
exclusivamente a um ponto de massa da
carroçaria (–).
– Utilize apenas um carregador compatível
com b
aterias de tensão nominal 12 V. A
carga não deve exceder uma tensão de 15
V.
– Ligue agora o cabo de alimentação do car-
re
gador à tomada de corrente e ligue o
aparelho.
– No final do processo de carga: desligue o
carr
egador e retire o cabo de alimentação
da tomada de corrente.
– Remova em seguida as pinças do carrega-
dor.
– C
ubra novamente a bateria, colocando a
co
bertura corretamente. –
Fec
he o capô ››› Página 305.
Antes de recarregar a bateria, é indispensá-
vel prestar atenção às instruções do fabrican-
te do carregador! ATENÇÃO
Numa carregue uma bateria que tenha conge-
l a
do: substitua-a! Caso contrário, poderá
ocorrer uma explosão! Aviso
Carregar a bateria exclusivamente através
d a
s ligações no compartimento do motor. Substituir a bateria
A nova bateria deve ter as mesmas especifi-
c
ação (amper
agem, carga e tensão) que a
bateria usada.
O seu veículo dispõe de um sistema de ges-
tão de energia inteligente para a distribuição
da energia elétrica ›››
Página 295. Através da
gestão da energia, a bateria fica mais bem
carregada do que nos veículos não dotados
deste sistema. Para continuar a dispor da
mesma quantidade de energia elétrica adici-
onal depois de substituir a bateria, recomen-
da-se a utilização de baterias do mesmo tipo
e fabricante que a que estava instalada no
veículo. Para poder aproveitar corretamente
as funções do gestor de energia depois de substituir a bateria, ela deve ser codificada
par
a o modo de gestão de energia numa ofi-
cina especializada. CUIDADO
● Os
veículos com, por exemplo, sistema
Start-Stop* estão equipados com uma bateria
especial (bateria do tipo AGM ou bateria do
tipo EFB). Se instalar uma bateria de outro ti-
po, a função Start-Stop pode ser considera-
velmente reduzida, isto é, é possível que o
veículo não pare em determinadas ocasiões.
● Certifique-se de que o tubo flexível de eva-
cuação do
s gases está sempre ligado à aber-
tura lateral original da bateria. De contrário,
podem sair gases ou ser vertido eletrólito.
● Tanto o suporte como os terminais da bate-
ria dev
em estar sempre fixados corretamente.
● Antes de proceder a qualquer trabalho na
bat
eria, observe as recomendações em ››› Pá-
gina 312, Recomendações para o manusea-
mento de baterias.
● Não se esqueça de colocar o revestimento
que co
bre a bateria, se aplicável. É uma pro-
teção contra temperaturas elevadas. Desta
forma, prolonga a vida do veículo. Aviso sobre o impacto ambiental
As baterias contêm substâncias nocivas,
c
omo ácido sulfúrico e chumbo. Por esse mo-
tivo, devem ser eliminadas de acordo com as
normas de proteção do ambiente e nunca de-
vem ser colocadas junto do lixo doméstico. » 313
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 316 of 352
Conselhos
Certifique-se que a bateria desmontada não
se pode t
omb
ar. Caso contrário poderia en-
tornar-se ácido sulfúrico! Rodas
R od
as e pneus
Observações gerais –
Se tiver montado pneu s
novos deverá con-
duzir com precaução especial durante os
primeiros 500 km.
– Quando subir a berma de um passeio ou
enfrent
ar outro obstáculo deste tipo, avan-
ce tanto quanto possível em ângulo reto.
– Verifique de vez em quando se os pneus
es
tão danificados (picadas, cortes, fissuras
ou papos). Retire qualquer objeto estranho
do perfil do pneu.
– Substituir as jantes ou pneus danificados
sem perd
a de tempo.
– Evite que os pneus fiquem sujos com óleo,
mat
eriais gordurosos ou combustível.
– Substitua imediatamente os protetores das
válvu
las extraviados.
– Se as rodas forem desmontadas, identifi-
que-a
s, a fim de que, quando voltarem a
ser montadas, seja conservado o anterior
sentido de marcha.
– Guardar as jantes e pneus desmontados
em lugar fr
esco, seco e tanto quanto possí-
vel escuro. Pneus novos
Os pneu
s novos não dispõem, de início, da
sua máxima capacidade de aderência pelo
que nos primeiros 500 km se deve fazer uma
«rodagem» adequada, optando por uma ve-
locidade moderada e um estilo de condução
cauteloso. Isso irá refletir-se positivamente
na longevidade dos pneus.
Devido a caraterísticas de construção dife-
rentes e à estrutura do perfil, a profundidade
do perfil dos pneus novos poderá apresentar
diferenças - conforme a versão dos pneus e o
construtor.
Danos não visíveis
Os danos nos pneus e nas jantes estão fre-
quentemente encobertos. As vibrações fora
do normal e as guinagens unilaterais do veí-
culo poderão ser indício de um pneu danifi-
cado. Se suspeitar que uma das rodas está
danificada, reduza imediatamente a veloci-
dade. Verifique os pneus quanto a danos. Se
não forem detetados danos exteriores, dirija-
-se a baixa velocidade e com as necessárias
precauções ao serviço de assistência técnica
mais próximo e mande inspecionar o veículo.
Pneus sujeitos a rolamento unidirecional
Nos pneus direcionais o flanco está marcado
por setas. É importante que seja sempre
mantido o sentido da marcha indicado. As-
sim se garante o aproveitamento otimizado
das características do pneu relacionadas
314
Page 317 of 352
Rodas
com a hidroplanagem, a aderência, os ruídos
e o de sg
aste.
Montagem posterior de acessórios
Os concessionários SEAT estão informados
sobre as possibilidades técnicas relaciona-
das com uma mudança de pneus, jantes e
tampões e sua montagem posterior.
Vida útil dos pneus Fig. 224
Localização do autocolante da pres-
são de ar do s
pneus. Uma pressão correta dos pneus e um estilo
de c
ondução moder
ado prolongam a longevi-
dade dos pneus.
– Verifique a pressão dos pneus pelo menos
uma
vez por mês e também antes de uma
viagem longa.
– Proceda sempre à verificação da pressão
com o
s pneus frios. Não reduza a pressão
de um pneu quente, se estiver mais alta.
– Se houver um aumento da carga, reajuste a
pre
ssão dos pneus em conformidade.
– Nos veículos com indicador da pressão dos
pneus, guar
de na memória a pressão dos
pneus modificada ››› Página 318 , ››› Pági-
na 315.
– Evite as entradas rápidas nas curvas e ace-
ler
ações exageradas.
– Controle os pneus de tempos a tempos
quanto a irr
egularidades no desgaste.
A longevidade dos pneus depende dos se-
guintes fatores:
Pressão dos pneus
Os valores da pressão de enchimento indi-
cam-se na etiqueta adesiva situada no mon-
tante da porta do condutor ››› Fig. 224.
Uma pressão insuficiente ou uma pressão ex-
cessiva reduz substancialmente o tempo de
vida dos pneus e reflete-se negativamente
no comportamento do veículo. A pressão dos pneus é muito importante, sobretudo quan-
do se cir
cula a altas velocidades .
Em função do veículo, pode adaptar-se a
pressão de ar dos pneus para meia carga pa-
ra aumentar o conforto de condução (pressão
de ar de «conforto»). Quando se circula com
a pressão de ar de conforto, o consumo de
combustível pode aumentar ligeiramente.
A pressão dos pneus tem de ser ajustada à
carga momentânea do veículo. Se pretender
utilizar o veículo com a carga máxima, terá
de aumentar a pressão dos pneus para o va-
lor máximo indicado na etiqueta ››› Fig. 224.
Na verificação da pressão dos pneus não se
esqueça de verificar também a roda suplen-
te. Mantenha sempre a pressão mais alta
desta roda suplente prevista para o veículo.
No caso de uma roda de emergência minimi-
zada (125/70 R18), encher a 4,2 bar de pres-
são segundo indicado na etiqueta de pres-
são dos pneus ››› Fig. 224.
Modo de condução
A entrada nas curvas a alta velocidade, as
acelerações bruscas e as travagens violentas
(com os pneus a chiar) aumentam o desgaste
dos pneus. »
315
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 318 of 352
Conselhos
Calibragem das rodas
As r
odas de um veículo novo estão calibra-
das. Contudo, diversas circunstâncias duran-
te a sua utilização geram desequilíbrios (ex-
centricidade), que se manifestam como vi-
brações no volante.
Como o desequilíbrio implica também um
maior desgaste da direção, da suspensão e
dos pneus, deve-se mandar proceder a uma
nova calibragem das rodas. Além disso, tam-
bém depois de montar um pneu novo ou de
uma reparação, é conveniente equilibrar a
respetiva roda.
Desalinhamento das rodas
O desalinhamento das rodas provoca não só
um maior desgaste dos pneus, como reduz
também a segurança de condução. No caso
de um desgaste anormal dos pneus, deverá,
por isso, mandar verificar o alinhamento num
concessionário SEAT. ATENÇÃO
● Aju s
te sempre a pressão dos pneus ao nível
de carga momentâneo do veículo.
● Um pneu com pouca pressão de ar deve re-
aliz
ar muito mais esforço de flexão a altas ve-
locidades ou com o veículo carregado, o que
provoca um aquecimento excessivo do pneu.
Com isso, pode desprender-se a banda de ro-
dagem, o que pode chegar a provocar o re-
bentamento do pneu. Risco de acidente! Aviso sobre o impacto ambiental
Uma pressão dos pneus insuficiente faz au-
ment ar o c
onsumo de combustível. Indicadores de desgaste
Fig. 225
Perfil do pneu: indicadores de des-
g a
ste. Os indicadores de desgaste indicam se um
pneu apr
e
senta um uso excessivo.
No fundo das estrias existentes nos pneus
originais encontram-se uns «indicadores de
desgaste» de 1,6 mm de profundidade, orde-
nados transversalmente em relação ao senti-
do de rodagem. Estes indicadores de des-
gaste estão dispostos em -6 ou 8 grupos
(conforme a marca), a intervalos regulares,
em toda a faixa do piso. A localização dos in-
dicadores de desgaste é assinalada por cer-
tas marcas no flanco dos pneus (por exemplo
letras «TWI» ou triângulos). Se o perfil é de 1,6 mm, medido desde o fun-
do da
s estrias existentes ao lado dos indica-
dores de desgaste, terá sido atingido o limite
de profundidade mínimo permitido. (Noutros
países podem vigorar valores diferentes.) ATENÇÃO
Os pneus devem ser substituídos, o mais tar-
d ar
, quando os indicadores de desgaste esti-
verem gastos. Caso contrário, existe o risco
de acidente.
● Em especial quando se circula em condi-
ções
meteorológicas adversas, como chuva e
gelo. É importante que a profundidade do re-
levo dos pneus seja o maior possível, e que
seja aproximadamente igual nos pneus do ei-
xo dianteiro e traseiro.
● A pouca segurança da condução devida a
uma r
edução do relevo dos pneus faz-se no-
tar negativamente, em especial na capacida-
de de manobra, em situação de risco de «hi-
droplanagem» ao passar por poças profun-
das, nas curvas e na resposta à travagem.
● Uma velocidade não ajustada pode condu-
zir à per
da do controlo do veículo.316
Page 319 of 352
Rodas
Troca de rodas Fig. 226
Troca de rodas. Com vista a um desgaste uniforme de todas
a
s
rodas recomendamos que se proceda pe-
riodicamente a uma troca, de acordo com o
esquema ››› Fig. 226. Deste modo os pneus
atingem aproximadamente a mesma dura-
ção.
Pneus novos ou rodas novas –
Montar nas 4 rodas unicamente pneus do
me smo tipo de c
onstrução, dimensão (perí-
metro) e, se possível, com o mesmo dese-
nho.
– Evite, se possível, a substituição individual
dos
pneus, procurando substituir, pelo me-
nos, os pneus do mesmo eixo. –
Não utiliz
e nunca pneus, cujas dimensões
ultrapassem as medidas dos pneus das
marcas por nós aprovadas.
– Informe-se no seu concessionário SEAT an-
te
s de comprar pneus ou jantes novos, no
caso de pretender equipar o seu veículo
com uma combinação diferente da que é
adotada de fábrica.
Os pneus e as jantes são elementos de cons-
trução importantes. Os pneus e as jantes ho-
mologados pela SEAT são rigorosamente
ajustados ao respetivo modelo do veículo,
contribuindo, assim, fundamentalmente para
a sua estabilidade e para um comportamento
seguro ››› .
As medid
as das combinações de jantes/pne-
us a utilizar no seu veículo figuram na docu-
mentação do veículo (p. ex. o certificado CE
de conformidade ou COC 1)
). A documentação
do veículo difere de país para país.
Para selecionar um pneu adequado é impor-
tante conhecer os dados do mesmo. Nos
flancos do pneu encontra-se a seguinte ins-
crição:
215/60 R16 95V
Esta referência tem o seguinte significado:
215Largura do pneu em mm
60Relação entre altura e largura em %
RSigla identificadora de Radial
16Diâmetro da jante em polegadas
95Capacidade de carga
VÍndice de velocidade A data de fabrico está também indicada no
fl
anco do pneu (eventualmente só no lado in-
terior):
DOT ... 2212 ...
significa por ex., que o pneu foi produzido na
22.ª semana do ano 2012.
Observe, no entanto, que mesmo com indica-
ções iguais do tamanho dos pneus, como por
exemplo, tamanho nominal 215/60 R 16 95
V, as medidas reais dos vários tipos de pneu
diferem destes valores nominais ou podem
diferir significativamente os perfis dos pne-
us. Se for necessária uma substituição deve-
rá, por isso, certificar-se de que as medidas
efetivas dos pneus não excedem as das mar-
cas que foram por nós aprovadas.
Se não respeitar esta regra, há o perigo de
se afetar o espaço de manobra construtiva-
mente previsto. Devido ao atrito poderão
ocorrer danos nos pneus, em peças do chas-
si e da carroçaria bem como nas tubagens, »1)
COC = certificate of conformity.
317
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
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Conselhos
comprometendo seriamente a segurança do
v eíc
ulo ››› .
No c a
so de pneus aprovados pela SEAT exis-
te a certeza de que as suas medidas efetivas
se ajustam ao seu veículo. Se quiser utilizar
outro tipo de pneus, deve solicitar ao vende-
dor dos pneus a entrega de uma declaração
do fabricante dos pneus, da qual conste, que
este tipo de pneus é adequado para a sua vi-
atura. Guarde essa declaração em lugar se-
guro.
Em caso de dúvidas sobre quais os pneus
adequados para a sua viatura, dirija-se ao
seu concessionário SEAT.
Recomendamos-lhe que confie todos os tra-
balhos a realizar nos pneus e nas jantes a
um serviço de assistência técnica. Este dis-
põe das ferramentas especiais e das peças
necessárias, tem pessoal altamente qualifi-
cado e preparado para eliminar pneus usa-
dos respeitando o ambiente. ATENÇÃO
● Cer
tifique-se sempre de que os pneus que
escolheu apresentam um espaço de manobra
suficiente. Os de substituição não podem ser
selecionados exclusivamente pelas suas me-
didas nominais, pois podem apresentar gran-
des diferenças, apesar de terem medidas no-
minais idênticas. Um espaço de roda insufici-
ente pode danificar os pneus ou o veículo,
comprometendo, assim, a segurança do veí-
culo. Risco de acidente! Além disso, a licença de circulação do seu veículo poderá perder a
s
ua
validade.
● Os pneus com mais de seis anos só deve-
rão ser utiliz
ados em caso de emergência e
se forem tomadas as devidas precauções na
condução.
● Se (mandar) montar posteriormente tam-
pões, t
erá de assegurar uma passagem de ar
suficiente para a refrigeração dos travões. Aviso sobre o impacto ambiental
Os pneus velhos devem ser eliminados como
r e
síduo de acordo com as normas vigentes. Aviso
● Dev
e consultar-se um Centro de Assistência
SEAT acerca da possibilidade de montar jan-
tes ou pneus de um tamanho diferente aos
montados originalmente na SEAT, bem como
quais são as combinações permitidas entre
os eixos anterior (eixo 1) e posterior (eixo 2).
● Não utilizar nunca pneus usados cujos «an-
tec
edentes» se desconhecem.
● Por razões de ordem técnica não se podem
utiliz
ar as jantes de outros veículos. Em cer-
tos casos, isto é válido inclusivamente para
as jantes de um mesmo modelo. Parafusos da roda
As jantes e os
par
afusos das rodas estão
construtivamente ajustados entre si. No caso
de se optar por outro tipo de jantes p. ex. de
liga leve ou jantes com pneus de inverno te-
rão de ser utilizados os respetivos parafusos
com o comprimento e a forma da calota ade-
quados. Deles depende a correta fixação das
rodas e o funcionamento do sistema de tra-
vagem.
Os parafusos das rodas têm de estar limpos
e têm de se conseguir enroscar com facilida-
de.
Para desapertar os parafusos antirroubo* é
necessário um adaptador especial ›››
Pá-
gina 58.
Sistemas de controlo de pneus Intr odução ATENÇÃO
Uma utilização inadequada das rodas e dos
pneu s
pode provocar perdas repentinas de
pressão nos pneus, o desprendimento da
banda de rodagem ou inclusivamente o re-
bentamento de um pneu.
● Verifique a pressão de ar dos pneus regu-
larment
e e mantenha sempre o valor da pres-
são de ar indicado. Se a pressão do pneu for 318